31 de out. de 2009

Chico Lobo. Ser Violeiro...

                             Ser violeiro e carregar o sertão do Brasil dendro de nossa alma, dizem que o sertão está contido dentro do bojo da viola, ser violeiro não é só tocar uma viola enquanto instrumento, é conhecer as crenças, tradições os causos, respeitar e valorizar essas tradições, isso é fundamental para pessoa dizer que é violeiro. A viola chegou ao Brasil pelos jesuitas e adentrou pelo nosso interior e se abrasileirou, ganhando novas formas e rítmos de acordo com os custumes de cada lugar.

                             Conta Chico que aos 7 anos de idade teve seu 1º contato com a viola ao ver chegando em sua casa uma folia de reiz, e viu um mestre antigo violeiro tocando uma viola antiga, onde até as tarrachas eram de madeira, que pra se afinar tinha que cuspir ou jogar cachaça pra conseguir afinar... rsrsrs. Conta ele que naquele momento ficou muito imprensionado com aquilo e acha que naquele momento ficou marcado para ser violeiro.
                           
Aos poucos estarei postando toda a entrevista desse violeiro aqui. E vamos de mais música de Chico Lobo!
As músicas de Chico são tiradas de ouvido po mim mesmo, alguma falha ou correção, por favor me avisem ainda estou me acostumando com as feramentas do blog, logo estarei postando tablaturas dos ponteios e introduções destas músicas, ainda nao deu tempo de passar para o papel.



Beira de Mato – CHICO LOBO


D
Beira de mato é bom
                              D Em F#m
Mas é “mió” de bom
G                       F#m
Quando a viola chora
                       Em
Uma moda gostosa
         A7        D  D Em F#m

Sem sair do tom
G                     F#m
O pensamento voa
                        Em
Diz que vai embora  
Cruza as fronteiras do tempo  
Levanta poeira
                                   A7 A G F#m Em D
Mas volta num pé de vento

D
Beira de mato é bom
                             D     D Em F#m
Mas é “mió” de bom
G                     F#m
É quando a lua cheia
                   Em
Do céu incendeia
             A7     D          D Em F#m
Nossos corações
G                        F#m
Que se percebe a lira
                          Em
Que ao caboclo inspira 
Numa vidinha bem simples 
Ter sempre esperança
                     A7     A G F#m Em D
De colher o pão

                           A7
Um fandango um guaiano
                  G
Recorta a viola
                        D
Que eu quero cantar
G                      D
Bate o catira caboclo
                        A7               D
Mostrando a beleza desse lugar 2x

D
Beira de mato é bom
                           D    D Em F#m
Mas é “mió” de bom
G                        F#m
Rio que banha a gente
                     Em
Água de nascente
          A7     D     D Em F#m
Fulô de alecrim
G                 F#m
Um jeito caipira
                   Em
De levar a vida    
Sem se assustar  
Com onça, com seca
                        A7    A G F#m Em D
Geada e nem pererê

D
Beira de mato é bom
                            D     D Em F#m
Mas é “mió” de bom
G                           F#m
A moça apaixonada
                          Em
Que é tão desejada
        A7     D        D Em F#m
Pelo seu peão
G                    F#m
A tropa e a boiada
                         Em
Seguindo as estradas  
Desse Brasil que acredita
                                      A7       A G F#m Em D
Na força que tem esse sertão

Um fandango ...


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